quarta-feira, 5 de março de 2008

. saudades (tuas)


Tangência, sua lateral, com um olhar propagado de desconcerto.

Como podes ter merecido tanta beleza?

Castigas-me quando não me deixas aproximar, fico a vigiar-te pela lente que foca e desfoca a luz do teu corpo nu.

Escrevo sobre a tua pele as palavras de um poema qualquer de amor.

Divago sobre a sombra que não fica no chão por conta do sol. Que parece iluminar-te só a ti.

E como o vermelho da tijolheira te parece aquecer o odor.

Não quero fechar os olhos, com medo que a tua visão voe com o vento...

1 comentário:

Anónimo disse...

muita fich pah ..

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