segunda-feira, 21 de abril de 2008

garrafa ao mar


"Gostava mesmo de lançar uma garrafa ao mar com tudo aquilo que sou, todos os sonhos que me vagueiam na mente e todas as frustações que me inundam o coração. Gostava de mostrar, aquilo que não se mostra a ninguém, nem ao mais secreto dos diários guardados na gaveta das meias; a uma carta numa garrafa da coca-cola. Selar bem os segredos com uma rolha para não deixar que água os leva-se para alguém que os compreende-se; e esperar que alguém do outro mundo ou deste a encontra-se.

Deixar o meu contacto e pedir simplesmente à pessoa que recebesse a minha garrafa que envia-se a garrafa de volta com os seus sonhos nela; que me desse concelhos das minhas frustações e escrevesse as suas frustações com a mesma confiança num desconhecido qualquer.

Apenas queria lançar uma garrafa ao mar e na outra ponta da jornada encontrar um desconhecido, apenas e só um desconhecido com quem falar, um desconhecido! "

4 comentários:

Anónimo disse...

gostei muito d ler o texto (pra nao variar)

e vdd as vezes parece kt odas as pssoas k tao ao nosso lado nao sao suficients para contarmos tudo o k nos vai na alma..

mas muitas vezes da e vontade d em vez da garrafa bazarmos nos

bOA pah Porreiro!! contina **

Anónimo disse...

da-me muitas vezes essa vontade.. de falar com alguem que nao conheço.. e de olhar nos olhos, alma, de alguem e dizer que talvez esteja a sentir o mesmo.. nao sei nao importa so queria mesmo falar..

esse eufemismo da garrafa foi bem conseguido!

mto bom mais uma x..

Ricardo Vitorino disse...

lindo!

bjs

Ricardo Vitorino disse...

mto bem dito eduardo xD