domingo, 11 de novembro de 2007

.let's plugg in our bodys


Tens um poder electrificante em mim, qual carreirinha de electrões descontrolados que circulam dos teus poros para os meus. Sinto tua mão pousar no meu seio, e a corrente eléctrica atravessar-me o corpo; de uma voltagem tão alta que me matava de amor. Estremeci. Estrebuchei, nos teus braços, de prazer.

És o meu ânodo de deleite, fazes-me reduzir ao pó dos teus ossos e à simplicidade dos teus braços energéticos. De ti, recebo voltagem, recebo amor, recebo energia; sou eléctrica em ti, onde cada pedaço de pele te deseja e cada pêlo se levanta, eriçado e arrepiado, na tua direcção.
Já não saberia o que fazer sem a tua semi-célula de nós dois, onde me deixas despida de roupa e pudor, tremendo de frio no escuro, onde apenas tu me aqueces com o calor que me prometeste.


Com beijos tentas cobrir o próprio corpo nu que fizes-te de mim, momentos antes.

Pensas que desgosto esta constante reacção catódia-anódica que somos os dois?! Pois bem, enganas-te. É esta troca fixa de energias e intimidades que me mantêm viva, sou meia-morte quase zombie quando tu não estás aqui, teus choques eléctricos são a única coisa que ainda mantêm vivo o meu coração adormecido.

Pum pum…pum pum…

Sim… (gemido) Eu quero que voltes a pousar tua boca no meu umbigo, quero que embacies a pele como um vidro no Inverno, quero que me engulas a língua com a tua boca enquanto me prometes que vamos ser quimicamente compatíveis…pelo menos até ao final da noite!
p.s. é o que dá estar a pensar em ti, enquanto estudo quimica

5 comentários:

Ricardo Vitorino disse...

que seja noite pata todo o sempre! ;)

é mais fácil quando se sente, ñão é verdade?

bjs gemea

Anónimo disse...

O sonho de todos os cientistas é conseguirem reduzir o amor a uma simples fórmula química, mas quando caem no erro da paixão, apercebem-se de como é impossível fazer do amor algo transcrito, lido, ou matematicamente sentido.

"Amor um mal, que mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê."
Luís de Camões.

Anónimo disse...

Gostei muito

Maria disse...

ui! tb gostei mt* clap clap

Anónimo disse...

está mt bom *